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Relatório de Responsabilidade Social Corporativa 2005 |
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Meio Ambiente Fruto da reestruturação organizacional da AES Sul, que teve início em 2004, a gerência de Meio Ambiente foi implementada em meados daquele ano, e teve em 2005 um período de intensa atividade, no sentido de avaliar a realidade das questões ambientais e criar os processos e as ações para solucioná-las. As políticas empresariais nas áreas de Meio Am- biente, Saúde e Segurança, entretanto, foram estabelecidas e amplamente divulgadas em todas as empresas da AES Brasil, através de documento publicado em julho de 2005. Política de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho do grupo AES no Brasil Prevenção Atuar com foco na prevenção de acidentes, incidentes, doenças ocupacionais, danos ambientais e poluição. Responsabilidade Social Ter como objetivo prioritário das ações o benefício a todas as comunidades com as quais o Grupo AES se relaciona. Conscientização Assegurar que seus colaboradores e parceiros estejam informados, conscientizados e capacitados, motivando-os a assumir uma postura adequada para evitar e atuar em situações de riscos à saúde, à segurança e em potenciais impactos ambientais decorrentes de suas atividades. Melhoria Contínua Planejar, projetar e desenvolver suas atividades aprimorando continuamente a performance das operações, monitorando índices pró-ativos de saúde ocupacional, segurança do trabalho e meio ambiente, e aplicando tecnologias, processos e insumos que minimizem os riscos ao trabalhador e impactos ao meio ambiente, visando à saúde e à segurança dos colaboradores, das empresas parceiras e da comunidade. Respeito aos Recursos Naturais Usar de forma racional e sustentável os recursos naturais necessários aos processos sob responsabilidade da AES no Brasil. Gerenciamento de Emissões Mitigar os impactos decorrentes de suas atividades, reduzindo suas emissões para o meio ambiente e para o ambiente de trabalho, buscando soluções econômica e tecnicamente sustentáveis. Fornecedores e Contratados Atuar em parceria com seus fornecedores e contratados, orientando-os e estabelecendo critérios para o atendimento aos requisitos de saúde, segurança e meio ambiente, na prestação de serviços. Comunicação Fomentar programas de conscientização, educação ambiental, saúde e segurança, junto à comunidade na qual está inserida, apoiando o desenvolvimento de projetos que atendam a expectativas das partes interessadas, e manter uma comunicação aberta e permanente através da divulgação de suas práticas e desempenho. Compromisso com a Legislação Operar e manter todas as Unidades, garantindo o cumprimento da legislação aplicável à saúde, à segurança e ao meio ambiente, bem como o atendimento a outros requisitos pertinentes a suas atividades. Três fatos importantes marcaram a gerência de Meio Ambiente no ano de 2005, quais sejam, a implantação do Sistema de Gestão de Arborização, o início dos trabalhos para o Gerenciamento de Resíduos—com a criação do Guia de Gerenciamento de Resíduos—e o Projeto Ascarel, cujo objetivo foi localizar e substituir equipamentos que ainda utilizavam PCB (Bifenilas Policloradas), proibidos no Brasil a partir de 1985, conforme compromisso assinado em 1981, quando o país aderiu ao Protocolo de Estocolmo. Foram efetivamente localizados 144 equipamentos dentro da área de concessão da AES Sul, os quais estão agora devidamente acondicionados e aguardando a autorização da autoridade ambiental (FEPAM) para correta destinação dos equipamentos, a incineração. |
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| Compromisso e Pró-atividade O grande desafio de 2005 foi, sem dúvida, administrar um passivo ambiental de vulto: a subsidiária AES Florestal, empresa especializada na produção de postes para redes de iluminação e telefonia, localizada na cidade de Triunfo, apresentou contaminação de solo e água subterrânea, devido ao uso de um preservante de madeira, o pentaclorofenol, proibido no mundo inteiro na década de 80 devido à toxicidade da molécula de cloro. Essa presença de produtos químicos foi resultado do uso do pentaclorofenol entre os anos de 1960 e 1982, período em que a fábrica não estava sob administração da AES. O problema, detectado em 2004, levou ao fechamento da empresa em 31 de dezembro de 2005, para que fosse possível dar continuidade à operação de gerenciamento ambiental. Durante este período, a AES Sul realizou estudos, encaminhados posteriormente ao Ministério Público, ao órgão ambiental gaúcho Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e também à Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), que pleiteava a posse da área. Os laudos estão ainda em processo de estudo pela FEPAM, mas devem levar à resolução final do problema em 2006. A preocupação maior da AES Sul, além de dar rápido encaminhamento ao processo de contenção da contaminação, foi estabelecer relações transparentes com toda a comunidade atingida pelo problema, envolvendo pessoas, organizações não-governamentais e poder público em um verdadeiro mutirão, com objetivo único de minimizar o impacto do problema sobre as pessoas e o meio ambiente. O fechamento da empresa foi acompanhado por programas de capacitação e geração de renda para os 19 colaboradores e 50 terceirizados que atuavam na AES Florestal, apoio financeiro para readequação ao novo momento, plano de saúde, avaliações médicas e redirecionamento para outras atividades produtivas na região. A provisão da empresa para lidar com essa questão no ano de 2006 atinge R$ 4,5 milhões, os quais serão aplicados mediante aprovação final da FEPAM ao plano apresentado pela AES Sul. |
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